“Cenfi, escola bonita e produtiva para nós”. 

Eu sou Meil Udiel Luzano Francisco, religioso da Congregação do Imaculado Coração de Maria e meu país de origem é Filipinas.

Gostaria de destacar três pontos que aprendi durante o nosso curso sobre língua portugesa e cultura brasileira no Centro Cultural Missionário.

  1. Importância da vida comunitária. Éramos pessoas de 18 Países, 30 alunos. Estivemos unidos durante os 3 meses de curso, que testemunho primeiro, uma comunidade viva de Jesus Cristo. Vivemos como irmãos e irmãs nesta casa missionária, o CCM; 
  2. A língua portuguesa é presente para nós entendermos nossa missão aqui no Brasil. É uma língua única, bonita e criativa, especialmente os sotaques. Para ser um missionário efetivo é necessário conhecer e entender a língua do povo, o que se fala e o que não se fala; 
  3. A cultura brasileira e, especialmente, a história da igreja. Aprendi muitas coisas e ainda é preciso aprender muito mais pois é um processo longo e o importante é abrirmos nossos olhos para o presente, nossa boca para experimentar a comida especial e típica do Brasil e, nossas mãos para partilharmos nossa missão multicultural. 

CENFI, muito obrigado!  

Fiquei muito feliz por ter participado do curso. Vocês me ajudaram muito no meu processo de aprendizado e em minha jornada aqui no Brasil. Foi um tempo para aprender a língua, orações, comer, brincar, visitar as famílias e a cidade moderna. Juntos tivemos momentos muito produtivos com nossa professora, diretor, secretária e toda a equipe do CCM. 

Minha comunidade religiosa, a Congregação do Imaculado Coração de Maria, comemorou no dia 12 de agosto de 2023 os 200 anos do nosso fundador Theófilo Verbist e 60 anos da missão do CICM aqui no Brasil e desde então estou visitando todas as Paróquias do CICM, nas quatro dioceses – Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Belo Horizonte e Itabira. As visitas têm sido uma oportunidade para praticar a língua e conhecer mais da cultura brasileira. Estou feliz por estar contribuindo com a missão da congregação aqui no Brasil. No momento estou servindo nas missas, participando das atividades da pastoral familiar, reuniões e muito mais. Vou trabalhar com a Pastoral da Juventude e Coroinhas na paróquia onde estou como estagiário. 

Alguns dos desafios para mim são os muitos movimentos na Igreja, coisas que não entendo, as diferenças entre as comunidades que têm culturas e expressões diferentes na liturgia; sobre o acolhimento:  algumas pessoas são abertas e outras não muito, mas em sua maioria, costumam ser carismáticas comigo. Hoje o que é mais importante para minha caminhada e crescimento missionário é traçar uma jornada com as pessoas na sinodalidade. 

 Sigamos com os “corações ardentes, pés a caminho”.